Uma decisão unânime por parte dos chefes de equipe e coordenadores do presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, vem repercutindo de maneira negativa ao governo do estado, após decisão de enviar ao local homens do GEFRON e do GPOE para tentar enfraquecer o movimento da classe que cobra aprovação da Lei Orgânica e outras vantagens, tais como absorção das gratificações em um vencimento único por exemplo.
É que desde a noite deste domingo a coordenação dos trabalhos de rotina está comprometida depois que todos os chefes de equipes e coordenadores administrativos, de inteligência e de segurança decidiram em comum acordo entregarem seus cargos ao mesmo tempo. Diante da decisão, o caos começa a se instalar naquele presídio com quase 600 presos.
“Sem a atuação dos chefes de equipes, é impossível o bom andamento do serviço diário, a atualização do sistema e outras necessidades, que são de exclusiva atribuição dos respectivos cargos postos a disposição. Não sabemos como o IAPEN vai lidar com isso”, informou um policial.
Segundo consta, o presídio de Sena Madureira é o primeiro a tomar essa decisão, mas o exemplo deve ser acompanhado nas outras unidades prisionais do estado, até que o governo tome uma decisão favorável à categoria. Além de entregar os cargos, os policiais penais afirmam que estão seguindo apenas o que estabelece o chamado POP e não estão aceitando o banco de horas. “O sistema penitenciário parou”, afirma a classe.
Cargos entregues
Chefes de equipe (04)
Coordenador de Segurança
Coordenador Administrativo
Coordenador de Produção
Coordenador de Inteligência
Coordenador de Monitoramento Eletrônico.